A justiça americana condenou na segunda-feira (26), o ipabense José Oliveira Coutinho à prisão perpétua pela morte da família Szczepanik, em dezembro de 2009.
O crime chocou a cidade de Omaha, no Estado de Nebraska, pela crueldade. Até hoje, somente o corpo de Christopher Szczepanik, de 7 anos, foi encontrado.
Os corpos dos pais, Jaqueline e Vanderlei – casal missionário de uma igreja evangélica - nunca foram encontrados.
Os três juízes do caso concordaram que o crime tinha agravantes que justificariam condenar Coutinho à pena de morte. Porém, os juízes não foram unânimes na hora da sentença.
Por lei, a aplicação de pena de morte deve ser de comum acordo entre os juízes. A filha de Jaqueline, Tatiane Klein, que estava no Brasil quando ocorreu o crime, escreveu uma carta aos juízes dizendo que não concordava com a pena de morte. Coutinho não estava sozinho no dia do crime.
Com ele estavam Valdeir Gonçalves Santos, que recebeu pena menor por ter ajudado nas investigações, e Elias Lourenço Batista, que foi deportado antes que seu nome fosse arrolado como cúmplice pela morte da família de missionários.
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