Após sua morte, o cangaceiro e seu bando, assim como sua companheira Maria Déia, conhecida como Maria Bonita, tiveram suas cabeças cortadas e expostas, como exemplo para a população. (Foto: Wikimedia / Reprodução)
Símbolo maior da figura do cangaceiro e considerado o rei do cangaço e governador do sertão, Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, foi caçado por anos pela polícia. Responsável por inúmeros saques e mortes por onde passou, há exatos 75 anos Lampião não resistiu à uma emboscada das tropas do exército do então presidente Getúlio Vargas e foi morto, aos 41 anos, junto de mais 10 membros de seu grupo. Como exemplo, os mortos foram mutilados e tiveram suas cabeças expostas, como mostra um registro histórico, tido como prova principal do falecimento do famoso cangaceiro.
Após sua morte, o cangaceiro e seu bando, assim como sua companheira Maria Déia, conhecida como Maria Bonita, tiveram suas cabeças cortadas e expostas, como exemplo para a população.
Na histórica imagem, cuja a autoria é desconhecida, a cabeça de Lampião é colocada em destaque, isolada, logo abaixo da mesma parte do corpo de Maria Bonita. Ao lado, os principais membros do grupo do cangaceiro, mortos na emboscada, e os pertences do bando.
Na última quarta-feira (24), morreu em Arcoverde, no Sertão pernambucano, o último cangaceiro do bando de Lampião. Manoel Dantas Loiola tinha 97 anos e era conhecido como Candeeiro. Ele tinha 22 anos à época da morte do chefe do bando.
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