segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Como os gatos sobrevivem a quedas altas?


Além de serem bem flexíveis, terem um senso de equilíbrio privilegiado e, diferentemente de nós, possuírem 4 patas para agüentar o tranco de um tombo, os bichanos desenvolveram a agilidade para fazer movimentos rápidos e girar o corpo sobre as patas. 



Além disso, confirmando a lenda, eles geralmente caem de pé, o que reduz bastante a possibilidade de um esborrachamento felino ao final do tombo. Porém não existe mágica: os gatos precisam de um tempinho para entenderem que estão caindo e adotar uma postura que amorteça a queda.



Quando o gato começa a cair, bigodes e pêlos nas bochechas captam a posição de bicho no espaço. O cérebro recebe e processa esses dados em fracões de segundo, o cérebro envia ordens aos músculos para que eles corrijam a postura do bicho, com as patas voltadas para o solo. 



Instintivamente, o gato adota uma postura defensiva, encolhendo o corpo. Isso faz com que ele atinja mais rápido a velocidade final de queda, de cerca de 100 km/h. Ao atingir a velocidade final, o bichano relaxa e se estica, oferecendo maior resistência ao ar e freando o corpo. 

É como se ele virasse um pára-quedas e tivesse mais área para seus músculos, ligamentos e articulações absorverem o choque.

Informações: Revista Mundo Estranho

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