Barcellos foi cercado por manifestantes que, de forma agressiva, tentaram expulsar o jornalista da manifestação aos gritos de “manipulador” e palavrões, alguns inclusive, chegaram a dar alguns empurrões no jornalista, que acabou sendo salvo pelos seguranças da emissora. Ele ainda tentou argumentar: “Só fui impedido de trabalhar pela ditadura e sob tortura”.
Entre os mais exaltados estavam os militantes do Partido da Causa Operária (PCO): “Eu sou o povo, eu decido quem pode participar”, gritava, Renato Santos, que se identificou como militante do PCO.
Enquanto um grupo hostilizava o repórter da TV Globo, a grande maioria dos manifestantes condenava o ato de agressividade, lembrando que Barcellos se notabiliza pela defesa dos direitos humanos e que chegou a sofrer ameaças de morte, por conta do livro Rota 66 , no qual denuncia execuções praticadas pela tropa de elite da Policia Militar de São Paulo.
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