A primeira pessoa que fabricou um instrumento para indicar determinadas temperaturas foi Filo de Bizâncio, em 300 a.C. Quase cem anos depois, Ctésibo de Alexandria reinventou o instrumento utilizando um tubo de vidro com formato de “U” invertido com uma vasilha em cada extremidade. Quando o líquido de uma vasilha era aquecido, aumentava como resultado da dilatação.
Em 1592 este sistema foi outra vez reinventado, desta vez pelo físico e astrônomo italiano Galileu Galilei. Vendo as possibilidades de uso do instrumento na medicina, em 1611 o médico italiano Santorio Santorre idealizou uma escala para aplicar ao termoscópio criado por Galileu, fazendo dele o primeiro termómetro clínico conhecido.
Em 1709 chegou a primeira grande evolução nessa área, através do físico polaco Gabriel Fahrenheit, o qual criou um termómetro a álcool com uma escala que variava entre os 32º (0º C) e os 212º (100º C), extremamente fiável.
Poucos anos depois, Fahrenheit percebeu que o mercúrio era mais uniforme que o álcool, e decidiu criar o primeiro termômetro de mercúrio a vácuo. No entanto os modelos iniciais de mercúrio tinham todos um problema. O mercúrio descia rapidamente levando a leituras grosseiras.
Foi então da Escócia que veio a solução. O médico Sir William Aitken resolveu o problema estrangulando o termômetro acima do reservatório de mercúrio para que este não descesse tão rápido, bastando agitá-lo para voltar ao valor inicial. Com isso mais de seis países participaram direta, ou indiretamente da criação deste instrumento fundamental para a medicina hoje em dia.
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